segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PERNAMBUCO PETROLEUM BUSINESS


Os participantes da segunda edição do Pernambuco Petroleum Business, encontro internacional de negócios , tiveram a oportunidade de conhecer melhor as oportunidades de negócios em uma das regiões que mais cresce no país. Com mais de 100 empresas instaladas, a perspectiva de investimentos totais é de R$ 100 bilhões. 
De acordo com o Silvio Leimig, Diretor de Suape Global, a região tem tudo para ser um grande player mundial da cadeia de petróleo, gás e offshore. “Além da ótima localização, estamos capacitando a mão de obra local, melhorando a infraestrutura e transferindo tecnologia”, ressaltou o Leimig, ao acrescentar que  Suape já representa 90% do PIB do Nordeste.
O diretor destacou ainda que a região oferece oportunidades em diversas áreas de negócios na indústria naval, offshore, petróleo, gás, transporte, logística, alimentos, têxteis, minérios, na indústria automobilística, siderúrgica e metal mecânica e da tecnologia da Informação.
Suape atraiu 67 empresas nos últimos cinco anos, entre elas a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape, os estaleiros Atlântico Sul, STX Promar e Construcap Orteng, a Companhia Siderúrgica Suape e a Fiat. Apenas a Petrobras tem cerca de US$ 20 bilhões em investimentos já contratados no local. O pólo naval da região já concentra 50% das encomendas de navios e plataformas contratadas no Brasil e se credencia para receber boa parte dos US$ 224 bilhões de investimentos previstos pela Petrobras para os próximos cinco anos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

TECNOLOGIA INÉDITA PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO






Levando o problema para o fundo
A Petrobras vai começar a testar um sistema inédito para manter ativos poços de petróleo que estão se aproximando da exaustão.
O sistema foi batizado de SSAO - Separador Submarino de Água-Óleo.
Trata-se de um sistema que leva para o fundo do mar o que hoje é feito na plataforma.
Com isto, a separação do petróleo e da água passará a ser feita no leito submarino, sendo necessário trazer à superfície apenas o petróleo e o gás.
"A vantagem é que o poço perde energia, pois está a 2 mil metros de terra. Imagina vencer essa distância com a água, que é muito mais pesada que o óleo. Se tirar a água já no fundo do mar, a recuperação é muito maior, vai aumentar a produção do poço," explicou Guilherme Estrella, diretor de exploração e produção da Petrobras.
Exploração submarina
O projeto é considerado uma das grandes inovações na área de exploração submarina de petróleo nas últimas décadas, o que tem atraído muita atenção para ele em nível internacional.
Se o SSAO tiver sucesso, além dos ganhos de produtividade, ele permitirá que as plataformas petrolíferas sejam menores e mais leves, já que não terão que suportar o peso do equipamento de separação, que será levado para o fundo do mar.
O primeiro protótipo do SSAO está sendo instalado no Campo de Marlim, na Bacia de Campos.
A maioria dos poços da Bacia de Campos já está atingindo a maturidade, quando há um declínio em sua produção.
Se o SSAO for bem-sucedido, a empresa espera aumentar a vida útil desses poços graças ao aumento na eficiência da exploração.